
O novo, o palpite no peito, uma alegria não sei de onde e o pensamento lá em você.
Nas trocas de confidências não permitíamos espaço para meia-verdades. Brincadeiras tão nossas...mas na roda, eu percebia, que o amor fazia folia em minha vida. Sentimento que nasce do âmago daquilo que inquieta e que de alguma forma sensibilizou os olhos e tocou o coração. Sentimento capaz de habitar terras inóspitas.
Preciso ainda contar que amei, para não dizer que ainda amo?
Preciso olhar mais uma vez nos seus olhos e declarar que só você me fez sentir como criança quando ganha aquela bala que deixa a língua azul?
Preciso ainda dizer que tinha e ainda tem que ser com você a vivência do meu paraíso terreal?
Aceitar-me sem você certas vezes me custa.
De ciclos infinitos fez-se nossa história, porque não aprendemos, ainda, a usar o ponto final.
E são vírgulas e mais vírgulas, pausas estranhas a espera de novas páginas.
Queria que entendesse que não será "OUTRA", nem "OUTRO", antes do "NÓS".
Por isso vem para vivenciar.
Vem para desencantarmos
Vem para zerarmos esse jogo
É ridículo, eu sei, essa espécie de "devoção" a tamanho sentimento.
Mas em solenes estrofes e com vigor, apesar da dor, levanto meu canto, porque mesmo se pudesse não teria escolhido não apaixonar-me, porque eu sei que o "amor é uma coisa boa", porque - e aqui faço minha uma peculiar divagação de Nietzsche - " a todo aquele que obrigaram a não mais amar incondicionalmente, cortaram as raízes de sua força".
Simples e perfeito...escolher cada palavra como se elas pudessem definir o sentimento...mas elas se aproxima bem disso! ( Já seguindo o blog)
ResponderExcluir