segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Militar é preciso
Porque mãe, eu não vou pelas calçadas.
Eu vou é pelas ruas, no meio da multidão.
Porque onde eu estou não é onde quero ficar.
Tudo pode melhorar.
Vou hastear a bandeira da liberdade e cantar a minha Marselhesa
A mulher, quase nua de alma, em mim escondida.
Porque eu vou é em direção à Paz Celestial e se os meus medos forem feitos tanques como os dos filhos de Mao, eu vou enfrentar, porque eu tenho resguardada aquela juventude colossal que nos move.
Eu tenho que ir.
Não vou abster-me do debate. Não vou fugir da PALAVRA.
Vai chegar a hora em que a sua mão não vai mais me ajudar a atravessar, mas você estará ali e o mel e o fel de nossa convivência se fundirão com a aurora. E será sempre o bom, o que não enjoa, o "quero mais".
Porque a hora do desafio chega para todos e eu quero ir, mas não sem você, não sem você.
Entenda a minha forma de te venerar, de te amar.
Porque mãe, você impregnou-me como em uma tábula rasa e o bom eu guardei.
Porque mãe, tu me fizeste mais forte para agora, e eu quero ir, mas não sem você, não sem você.
Só que não vou pelas calçadas, por isso um beijo eu te deixei.
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