Por que fez de conta que fez
Para depois voltar?
Não me venha jogar na cara, a fim de que eu engula, esse jeito insosso que eu detesto.
Não diga que pensou direito
Não terá sempre essa oportunidade
O que te move? O que te trouxe?
Entras pela porta, mas eu já não sinto nada.
Conta coisas novas, continuando nossos planos
Mas não sei se ainda são os meus.
Sorri para mim e para o programa que passa na TV
Mas já não acho graça.
Sem emoção, reconheço sua presença
Será que ela é mesmo boa?
Agiste como chuva fina e passageira
Não perturbou o sono
Não fez florescer o campo
Não desmoronou quase nada
E passou
O meu olhar distraído só consegue fixar em seu rosto para visualizar suas incertezas e a sua relativa inércia.
Tudo bem, porque não está mal.
Mas tudo ainda tão significado para este sujeito

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